Absurdo

Policiais do Catar tomam bandeira de Pernambuco de brasileiros

O caso aconteceu pois confundiram com uma bandeira LGBTQIA+

Os policias chegaram a tacar a bandeira no chão e pisar
Os policias chegaram a tacar a bandeira no chão e pisar |  Foto: Reprodução/Twitter
 

As autoridades do Catar abordaram um grupo de brasileiros, que carregavam uma bandeira de Pernambuco, durante a saída do Lusail Stadium, em Doha, após jogo da Argentina contra Arábia Saudita, nesta terça-feira (22). Os policiais confundiram a bandeira do estado com uma bandeira com o símbolo LGBTQIA+.

De acordo com as testemunhas locais, eles pegaram a bandeira e jogaram no chão, depois pisaram, ao pensaram que se tratava de uma bandeira LGBTQIA+. A confusão foi causada por conta do arco-íris presente na ilustração.

O relato foi feito também pelo jornalista Victor Pereira, nas suas redes sociais. Ele estava fazendo filmagens junto com voluntários brasileiros, que portavam a bandeira de Pernambuco, no momento em que foram abordados e tiveram seus celulares confiscados pelos policiais. Victor relatou que só recebeu seu celular novamente depois de apagar o vídeo.

"Pessoal, eu estou nervoso, tremendo, de fato, porque a gente estava com a bandeira de Pernambuco. [...] Estou aqui com alguns voluntários. Ela é de Recife. Desculpa, eu estou tremendo, porque fui atacado por alguns integrantes do Catar, pessoas com essa roupa e também policiais porque eles vieram para cima das meninas achando que era uma bandeira LGBT, mas, na verdade, é apenas a bandeira de Pernambuco. Fui filmar e eles pegaram meu telefone e só devolveram me obrigando a deletar o vídeo que eu fiz. Eu só consegui meu celular de volta porque eu deletei o vídeo que eu fiz. Isso é um absurdo porque a gente tem a autorização da Fifa para filmar absolutamente tudo, aqui no estádio", disse Victor em um vídeo postado nas redes sociais.

Em seu twitter o jornalista postou uma sequência mostrando como foi o ocorrido.

Relações entre pessoas do mesmo sexo é crime no Catar, é estipulado pelo Código Penal do país até três anos de prisão como punição de sexo entre homens.

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